Lá, é como cá, mas não muito.

Lá, é como cá, mas não muito.
Turbantes e Kipás!

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Who's gone ride your wild horses...



Não estou pedindo redenção pelos meus erros ou pecados, como achar melhor, estou explorando uma mente incomum que procura resposta para tudo, e acredita que deve ter resposta para tudo.



Quando dizem que somos 70% água, não mencionam que 29% é emoção e 1% é o restante. Então, como prever o imprevisível? Felizmente o ser humano não pode ver o próprio futuro, mas infelizmente pode ver o passado. Não que se arrependa, mas provavelmente teria corrigido alguma coisa.



É impossível saber o que os sentimentos nos reservam, pois não temos controle para isso... não é um musculo que voce estica e pronto, não é um sorriso que voce oferece, não é uma piscada para alguem, não é nada. E estranhamente é tudo. Sacana nosso criador não é? Nos oferece a razão, a consciência e inteligência, e estraga tudo dando sentimentos.



Se você se sente mal quando lembra algo que fez, talvez a sua pena seja menor se ver deste ângulo: Imagine que você seja um cavalo selvagem sendo domado por uma dona chamada Sociedade. A Sociedade te dá comida, agua, escova seu pelos e tudo mais. Mas a sociedade é uma menina mimada, e obriga você a dar a pata, abaixar a cabeça e correr em círculos porque ela acha legal. Você ,o cavalo, começa a ficar cansado desta vida simples, criando um SENTIMENTO de desesperança, saudade e vontade de sentir o vento na cara como nos tempos de antes... ou simplesmente ter a velha segurança de viver livre. Esse cavalo um dia sai em disparada, pula a cerca e de quebra derruba a dona sociedade. Ele está errado? Ela está errada? O cavalo só fez aquilo que lhe deu vontade, aquilo que ele foi feito para fazer, ser livre e viver de seus sentimentos próprios, sem regras ou normas de vida, sem cobranças diárias de ficar correndo em círculos porque agrada a Sociedade. A Sociedade só fez o que lhe convém, já que para ela, o cavalo é importante na sua vida. Pronto... os dois estão errados, cada um da sua forma, e também estão certos por simplesmente serem aquilo que nasceram para ser.



Tempos depois o cavalo começa a lembrar que tinha carinho e comida em troca de cavalgadas diárias, e logo volta para a casa da Dona Sociedade que festeja, faz mais carinho ainda e os dois são feliz até a próxima encrenca.



O cavalo, no fundo da sua alma sente que foi maravilhoso correr, pular e fugir da Sociedade, e este sentimento ele vai levar pelo resto de sua vida, sem nenhuma culpa, pois ele só fez aquilo que ele desejava.



Ele é livre.




Nós somos livres...



mas vivemos com a  Sociedade.




A briga da pessoa que deseja ter a resposta para tudo é com os próprios sentimentos, que se perdem em meio ao embate da lógica com o danasse.



O humano é nada além de ter 1% de variação de um chimpanzé, o que nos torna ainda selvagens, com vontade de correr e pular e ver o mundo como é, e depois voltars para o conforto dos nossos lares em confiável comodismo.



Nós somos instáveis e imprevisíveis, pois temos sentimentos, que nos levam a pensar no passado e sorrir para o futuro.



Quem cavalgará o seu cavalo selvagem?

Um comentário:

  1. Caracoles!!!! Nem vou comentar pois vc já focou todas as visões possíveis!!! Não podemos esquecer que somos donos das nossas ações, e se fomos culpar alguém, culpemos a nós mesmos!!!! Zótemo!!!

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